No dia 28 de setembro de 2011, recebemos a
infeliz notícia do falecimento de um dos maiores ícones do cenário punk
brasileiro.

Enfim, todos nós estamos sentidos já que tanto
o Cólera quanto Redson fizeram parte da história do CECAC-Serrana-SP, não só se
apresentando em três edições do Caipiro Rock, como acompanhando nossos passos de
ação direta e colaborando tanto com idéias, divulgando o CECAC e também
colocando a mão na massa com trabalho físico (ajudando a montar o palco do
Festival no Parquim em 2006).
O cenário punk desse mundo está em luto, e por
aqui ficamos com aquela sensação de despedida no último Caipiro Rock. Num dos
papos com Pierre depois do show, ele me disse: “a galera pensa que vamos
durar muito mais tempo, mas não dá”. Eu questionei, e ele continuou:
“cara, é natural, a banda não vai durar pra sempre”. Aquilo
bateu forte demais em mim, e agora, mesmo com muitas lágrimas e um aperto forte
no coração, me sinto grato por fazer parte da história de tudo isso.
“Forte e Grande é Você
HHEI
Todos somos fortes, todos vamos tentar
Todos, todos juntos, vamos todos agitar
HHEI
Punk é muito forte, punk, punk é você
Punk é muito grande, punk é muito grande
Forte e Grande é Você”
HHEI
Todos somos fortes, todos vamos tentar
Todos, todos juntos, vamos todos agitar
HHEI
Punk é muito forte, punk, punk é você
Punk é muito grande, punk é muito grande
Forte e Grande é Você”
*texto de Ricardo
Brasileiro
Aqui, clipe Pela Paz:
Abaixo, um depoimento do músico e produtor
Leonardo Panço, lamentando o acontecido:
“É o fim de uma era da música brasileira, das minhas influências musicais, de atitude, de underground, da porra toda. Com a morte do Redson e o fim do Cólera, fica tudo pra trás. Fui pra Europa por causa desse cara, ele começou tudo pra todo mundo no Brasil. Cada banda de punk/HC que foi pra Europa, foi porque esse cara passou meses escrevendo cartas, mandando fax, esperando, marcando. Redson foi a maior influência em tudo que eu fiz até hoje na música”.
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