Acho que a vida não vale muito a pena quando não se tem um orgasmo, ou milhares deles, durante o sexo. Ainda mais no caso das mulheres. É triste saber que muitas nunca sentiram um orgasmo. Todas as mulheres merecem ter orgasmos.
Na cama, da minha parte, o mais importante é que a mulher se satisfaça. O resto não importa.
Abaixo, algumas curiosidades.
________________________1. Um terço das mulheres brasileiras nunca atingiu o orgasmo.
De acordo com pesquisas realizados pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP, cerca de um terço das mulheres brasileiras nunca chegou ao clímax durante a penetração nem durante a masturbação. Em outros países esse índice é ainda mais chocante. Um estudo encomendado por sex shops na Inglaterra detectou que 80% das mulheres não atingem o orgasmo durante as relações. Por isso, se você ainda não chegou lá, fique calma, você não está sozinha. "Sexo é um aprendizado constante. Cada relação é diferente e não é porque você não sentiu determinada até hoje que isso não possa acontecer amanhã. Você tem todas as ferramentas, só é preciso se conhecer para saber como usá-las a seu favor", garante Celso Marzano, urologista, sexólogo e terapeuta sexual.
2. Usar salto pode ajudá-la a chegar lá.
Segundo um estudo da Universidade de Verona, usar salto ajuda a relaxar e a fortalecer os músculos da região pélvica intensificando as contrações durante o orgasmo. Porém, o efeito positivo não aumenta de acordo com o tamanho do salto. Para Maria Cerruto, coordenadora da pesquisa o ideal é um salto que tenha entre 4 e
3. Ele pode aparecer na academia.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Saúde Sexual da Universidade de
Indiana, nos EUA, 40% das mulheres entrevistadas já tiveram prazer induzido
pelo exercício ou orgasmo mais de 11 vezes em suas vidas. Das mulheres que
tiveram orgasmos na academia, cerca de 45% disseram que a primeira experiência
foi ligada a exercícios abdominais; 19%, ligado à bicicleta e corrida; 9,3%,
ligado ao escalar. Já 7% delas relataram uma conexão com o levantamento de peso
e outros 7% com a execução; o restante das experiências incluiu vários
exercícios, como ioga, natação, aparelhos elípticos e aeróbica. O mais
surpreendente é que isso não teve relação com fantasias sexuais ou pensamentos
com o sexo oposto.
4. Mulher realmente demora mais.
Para que o homem fique excitado, seu organismo precisa bombear cerca de 10 ml
de sangue para seu pênis. Já o órgão sexual feminino, que é mais complexo,
precisa de aproximadamente 200 ml. "Isso faz com que a mulher precise de
um pouco mais de tempo, porém essa resposta sexual pode ser mais rápida quando
ela já começa a pensar em sexo e se preparar para a relação. Porém, o que mais
conta aqui são as questões emocionais. Autoestima, autoconfiança, estado
emocional, dinâmica do casal e vínculo afetivo podem influenciar no orgasmo
feminino", afirma Celso Marzano.
5. Existe até plástica para facilitar o orgasmo.
Conhecida nos EUA como G-Shot, a técnica promete aumentar o ponto G por meio de
injeções intravaginais de colágeno, aumentando o atrito durante a penetração e
permitindo assim que a mulher chegue ao orgasmo mais facilmente. O
procedimento, que custa em torno de R$ 3,5 mil, é feito com anestesia local e
dispensa internação. Porém, a técnica gera polêmica e não é reconhecida pela
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
6. O recorde mundial de orgasmos é de 222.
O registro foi feito durante o evento Masturbate-a-Thorn, em 2009, na
Dinamarca. É claro, que a marca alcançada por Deanna Webb será difícil de
bater, mas isso não quer dizer que você não possa tentar. Segundo Celso
Marzano, toda mulher tem capacidade física de ter um orgasmo múltiplo. "Isso
acontece porque o corpo feminino é capaz de manter a excitação, mesmo após o
primeiro orgasmo. Por isso, com estímulo ela é capaz de sentir um novo
clímax", explica o médico.
7. Camisinha não afeta o orgasmo.
Não há desculpa para não se proteger. Segundo estudo realizado pela
Universidade de Indiana, nos EUA, a qualidade dos orgasmos femininos não tem
nenhuma relação com o uso da camisinha. Aliás, a camisinha pode até ajudar já
que diminui a preocupação do casal, costuma retardar um pouco a ejaculação masculina,
dando mais tempo para a mulher chegar lá, e ainda auxilia na lubrificação.
8. O orgasmo é mais provável na primeira quinzena do ciclo menstrual.
"Durante os primeiros 15 dias do ciclo menstrual os níveis de testosterona
estão mais altos, o que garante mais tesão", diz Celso Marzano. Com isso a
mulher acaba fazendo mais sexo nesse período e a libido afeta também a
probabilidade do orgasmo feminino.
9. Mulheres têm mais orgasmos com homens ricos.
De acordo com estudo britânico, da Universidade de Newcastle, o dinheiro é um
fator que pode influenciar o orgasmo. Para os cientistas responsáveis pela
pesquisa isso seria resultado de uma adaptação evolucionária. Aparentemente sem
preocupações de como vão as contas, as mulheres conseguem se entregar mais à relação
sexual. Segundo a sensual coach Fátima Moura, a desconcentração na hora H é uma
dos principais fatores que afastam as mulheres do tão desejado orgasmo. "A
mulher em geral está com tantas coisas na cabeça, preocupada e encucada com
tantas questões, que acaba não conseguindo se entregar e perceber as sensações
de seu corpo durante o sexo", justifica.
10. Preliminares devem durar entre 15 e 20 minutos.
É claro que esse tempo pode variar muito de acordo com o momento, mas, segundo
Celso Marzano, as mulheres precisam de 15 a 20 minutos de preliminares para estarem
lubrificadas e excitadas o suficiente para uma penetração prazerosa. "Cada
pessoa tem uma resposta sexual diferente, não existe uma receita. Então, é
essencial se tocar e se conhecer para saber quais ingredientes são necessários
para você", diz. Para Fátima Moura, o autoconhecimento também é uma
palavra chave. "Quando a mulher se experimenta vai descobrindo que tipos
de carícia são mais excitantes, de que velocidade, pressão e tipo de movimento
dão mais prazer e facilitam seu orgasmo", afirma ela.
11. A idade influencia.
A partir dos 50 anos existem algumas questões físicas que jogam contra o prazer
feminino, porém a experiência pode ajudar. "Nessa época as variações
hormonais fazem com que a lubrificação geralmente fique mais difícil. O desejo
pode diminuir também gerando complicadores emocionais. Se a mulher está com a
autoestima abalada isso vai refletir na vida sexual", explica Celso
Marzano. Por outro lado, com a idade a mulher tende a conhecer melhor o próprio
corpo fazendo o caminho para o orgasmo algo menos tortuoso.
12. Um orgasmo pode gerar uma descarga elétrica de até 244 milivolts.
Durante o orgasmo as paredes da vagina liberam energia e sofrem contrações
musculares involuntárias, seguidas de uma sensação de relaxamento. Segundo
Jairo Bouer e Marcelo Duarte, autores do Guia dos Curiosos – Sexo, a descarga
elétrica produzida por cinco mulheres tendo orgasmo seria suficiente para
acender uma lâmpada.
13. Manter pés aquecidos aumenta as chances de orgasmo.
Apesar de parecer estranho é exatamente isso que mostra uma pesquisa realizada
pela Universidade de Groningen, na Holanda. Segundo os cientistas manter os pés
aquecidos por uma meia, por exemplo, aumenta em 30% as chances de você chegar
lá. Se você acha que transar de meia pode cortar seu tesão, experimente pedir
ao parceiro que faça uma massagem em suas pés com um óleo de massagem que
esquenta.
14. Musculação íntima pode intensificar o orgasmo.
O pompoarismo, antiga técnica oriental derivada do tantra, pode facilitar o
caminho para o orgasmo. Com esses exercícios íntimos é possível fortalecer a
musculatura vaginal e obter mais controle sobre seus movimentos. Segundo a
Fátima Moura, ele ajuda a aumentar a libido, melhora a lubrificação e faz com que
você atinja o clímax com mais facilidade. Além disso, sabendo controlar melhor
sua musculatura vaginal, a tendência é que os orgasmos fiquem ainda mais
intensos.
15. Orgasmo alivia e retarda dores.
Durante a relação sexual o corpo libera endorfina, que é responsável pela
sensação de prazer e satisfação. Segundo estudos do Projeto Sexualidade do
Hospital das Clínicas USP (ProSex), o ápice disso acontece justamente no
momento do orgasmo quando acontece um estado de relaxamento físico total. Na
mulher também ocorre a liberação do hormônio ocitocina, que promove a contração
do útero. Esses fenômenos ajudam a aliviar dores de cabeça, reumáticas,
menstruais, melhoram o sono, reduzem o estresse e favorecem o metabolismo. O
orgasmo é capaz de deixar até a pele mais viçosa, já que melhora a circulação
sanguínea.
16. A educação pode influenciar no orgasmo.
Um estudo realizado na Alemanha sugere que quanto mais educação tiver a mulher
menor são as chances de ela chegar ao orgasmo. A pesquisa, realizada com 2 mil
mulheres com idades entre 18 e 49 anos, indica que 62% das entrevistadas
possuíam ensino superior afirmaram que tinham problemas frequentes para chegar
ao orgasmo, enquanto apenas 38% das mulheres com menos educação relataram o
mesmo problema. Para os pesquisadores a possível explicação para esse fenômeno
é a diferença entre os perfis, pois as mulheres que estudaram mais geralmente
possuem mais responsabilidades e consequentemente estresse, o que leva a esse
maior bloqueio sexual.
17. A ejaculação feminina não é lenda.
17. A ejaculação feminina não é lenda.
Algumas mulheres, em virtude de um orgasmo vaginal intenso, liberam muito
líquido durante o ato sexual e chegam até a achar que urinaram. Segundo Regina
Navarro Lins e Flávio Braga, autores de O Livro de Ouro do Sexo, esse fenômeno
ocorre por meio das áreas sexuais que circundam a uretra, especialmente o ponto
G, normalmente localizado cerca de 2
a 3 cm
a partir da entrada da vagina. Cerca de 10% das mulheres apresentam esse tipo
de ejaculação.
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