07/10/2017

Diário: Confissões de Amor, Solidão e Arrependimento

Nota: Não sei até quando escreverei essas confissões, mas tentarei fazer isso diariamente: todo dia uma confissão sobre o que houve e o que há, o que vi e vivi, os momentos mais desesperadores da minha vida. Não tenho pretensão, além de escrever sobre o amor e tirar um pouco da angústia que sinto no coração.
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Foi assustador. Passar pelo o que passei com direito a todos os tipos de dores e ameaças… Cada dia foi um novo dia de desespero, de saudade, de súplica. Não houve um só momento em que não me arrependi. Não houve uma só noite em que não implorei por um pouco de paz no coração. Dormindo quando o corpo e a mente já não aguentavam mais, depois de dias e dias, às vezes exagerando muito na bebida, sozinho em casa, para pegar no sono. Mas depois percebi que eu só estava me afundando mais, fazendo mais escolhas erradas, fugindo mais de mim mesmo e da culpa que havia em meu coração (e que ainda existe, de certa forma). Até pensei em seguir a vida, ter outra pessoa... mas, não. Não consigo isso. Não queria buscar outra pessoa; não queria me esconder e esquecer tudo o que foi maravilhoso. Não queria cometer mais nenhum erro; fugir. Precisava retornar e contornar o que havia acontecido. Ter coragem, assumir um erro conjunto e pedir desculpas. Tudo o que eu mais queria era voltar para casa e pedir perdão: para a pessoa certa, a única, a mais importante e necessária. Passei todos os meses de solidão, sofrimento e angústia trabalhando minha saída daquele lugar, meu retorno para casa e meu pedido de perdão: tudo o que eu mais queria era poder olhar em seus olhos, direto em seu coração e me redimir com um abraço e minutos de conversa, mesmo não fazendo ideia do que aconteceria ou de como seria recebido. Pensei em inúmeras coisas, mas, nenhuma passou nem perto do que aconteceu.

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