
Rebeca contesta a vida como a
temos hoje, ainda preza a conceitos morais de séculos atrás, baseados em
contextos pragmáticos, que culpam o indivíduo e o punem por cada suposto erro
cometido perante a sociedade. A sexualidade, neste contexto, é tida como um
fator libertador para a conquista de processos evolucionários da sociedade
contemporânea.
Unindo a filosofia como foco
central do estudo de Rebeca sobre sua própria vida, a personagem procura os
porquês do mundo, as razões pelas quais buscamos a felicidade, e contradiz, a
todo custo, hipocrisias baseadas em preceitos religiosos, políticos, sexuais,
machistas e moralistas, que somente fazem com que o ser humano tenha medo de
ser quem realmente é, e fazer o que bem entende segundo sua felicidade
necessita.

Construído de forma não-linear, o
livro é dividido em subtítulos com histórias sequenciais, de fácil leitura,
colaborando com a busca da garota/mulher pela resposta certa, ou melhor, pela
pergunta certa, que satisfaça o corpo e a mente de Rebeca, a filósofa
alcoólatra viciada em sexo.
Neste romance repleto de
experimentações pessoais, o autor, de forma brilhante, traz à tona alguns dos
sentimentos mais comuns no ser humano: o amor, a liberdade, a solidão, a busca
pela felicidade, a diversidade e o sexo, entre outros, que tanto nos fazem
pensar a respeito da vida, e como vivê-la. Afinal, quem é Rebeca, que usa sua
incomum filosofia de vida para descobrir o que move as pessoas?
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