Também sou professor, e realmente não sei como me apresentar quando perguntam minha profissão.
Digo que sou professor, pois é parde desta tarefa que me paga. Porém, sou escritor por prazer, por gosto, por respeito a mim mesmo e com orgulho.
No entanto, ainda há quem pergunte: "professor? mas você trabalha em que"?
O mesmo já aconteceu com a escrita. Pois, esta nossa sociedade evoluída não consegue compreender, ou possui algum bloqueio mental em relação a cultura.
Digo que sou professor, pois é parde desta tarefa que me paga. Porém, sou escritor por prazer, por gosto, por respeito a mim mesmo e com orgulho.
No entanto, ainda há quem pergunte: "professor? mas você trabalha em que"?
O mesmo já aconteceu com a escrita. Pois, esta nossa sociedade evoluída não consegue compreender, ou possui algum bloqueio mental em relação a cultura.
Ser escritor é não esperar aplauso,
ResponderExcluirÉ sorrir sozinho.
Ser escritor,é as vezes,sentir-se assim:
Quero violentar
Talvez quando eu morrer eu me torne uma melodia.
Ou então eu só estou enfastiado.
Há tempos encontrei o sentido da vida e não gostei.
Isto pode ser apenas um momento breve e passageiro.
Mesmo assim a solidão vem a mim avassaladora.
E é provável que eu não possa resistir.
Acho que quero violentar este sentimento.
Quero ser exagerado,
Quero gritar um pouco.
Serei exatamente assim,por completo humano...
E um terço de ilusão.
Eu vou brindar a esta vida,
E ao que eu não tenho de comemorar.
Serei feliz,
No intrépido desfiladeiro de dúvidas.
Estou no auge das minhas palavras desgastadas,
E talvez seja assim mesmo.
Mas em meus pensamentos se fixa a ideia do que quero.
E assim, minhas vontades se confrontam com meus sonhos.
Eu quero violentar a mim mesmo, a minha tristeza.
Talvez torno-me nuvem,
Ou raio e trovão.
Quando estiver distraído,
E nada mais do que vejo será como antes,
Mas sim será o mesmo,
Visto de forma diferente,
De vez em vez,
engrolando-me,mudando-me e levando-me aonde não sei...
Eu quero estuprar esta dor maciça,
E sangrá-la pelos pulmões de sua vil existência patética.
Cansei de dormir e trazê-la pra cama.
Odeio-te cara amante poética,
Jamais tive empatia por sua fralde existencial.
Eu queria cuspir em você minhas tripas com veneno de serpente... E em sua pele chupar seu sangue.
Não deitarei mais ao seu lado.
Abandono-te agora fiel e eterna companheira.
Um dia brindaremos a sua morte com festejo e luxúria.
Irei gozar de vencê-la,
Mas antes quero assistir-te a sofrer,
E tirar-lhe a visão,
Que enxerga e tortura pobres almas humanas.
Em você vomitarei meu câncer,
E então comer suas fezes.
E assim,talvez eu morra.
Mas antes construo meu próprio tumulo em cima de seu cadáver.